Ainda precisamos continuar combatendo
Segundo o site da prefeitura, a cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, não registrou novos casos confirmados de dengue nos últimos meses. No entanto, o município ainda enfrenta desafios no combate ao Aedes aegypti, pois houve um pequeno aumento no número de focos do mosquito transmissor. As autoridades reforçam a importância da prevenção para evitar novos surtos da doença.
Situação Atual da Dengue em Rio Grande
De acordo com informações da Vigilância Epidemiológica do município, o último caso de dengue confirmado ocorreu em dezembro de 2023. Desde então, nenhum novo caso foi registrado, o que demonstra um controle efetivo da transmissão local. Entretanto, o monitoramento de criadouros revelou um aumento na quantidade de focos do mosquito em algumas regiões da cidade.
Os bairros com maior incidência de criadouros do Aedes aegypti são aqueles onde há acúmulo de água parada, como terrenos baldios, calhas entupidas e recipientes abandonados. A Vigilância Ambiental continua realizando inspeções e aplicando medidas para eliminar esses criadouros e evitar a proliferação do mosquito.
Importância da Prevenção
Mesmo sem novos casos confirmados, o aumento de focos do Aedes aegypti preocupa as autoridades de saúde. O mosquito é responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya, todas doenças que podem ter complicações graves. Por isso, é essencial que a população colabore na prevenção.
A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que os moradores tomem algumas medidas simples, mas eficazes, para impedir a proliferação do mosquito:
- Evitar o acúmulo de água em pneus, garrafas, vasos de plantas e outros recipientes;
- Manter calhas e ralos limpos e sem acúmulo de água;
- Armazenar bem o lixo e descartá-lo corretamente;
- Permitir a entrada dos agentes de saúde para inspeção e aplicação de medidas preventivas.
O Que Fazer em Caso de Suspeita de Dengue

Caso uma pessoa apresente sintomas como febre alta, dores no corpo, fadiga, manchas na pele ou náuseas, é essencial buscar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce pode evitar complicações e permitir um tratamento adequado. Além disso, recomenda-se manter-se bem hidratado e evitar o uso de medicamentos sem prescrição médica, pois alguns anti-inflamatórios podem agravar a condição. Em caso de confirmação da doença, é fundamental seguir as orientações médicas e evitar a exposição a novos focos do mosquito para impedir a disseminação do vírus.
Monitoramento Contínuo e Ações da Prefeitura
A Prefeitura de Rio Grande segue intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Os agentes de saúde continuam realizando visitas domiciliares, inspeções em pontos estratégicos e orientando a população sobre a importância da prevenção.
O controle da dengue depende diretamente da colaboração entre o poder público e a população. Pequenas atitudes individuais fazem grande diferença na luta contra a doença. Mesmo sem novos casos confirmados, o aumento de focos do mosquito reforça a necessidade de manter a atenção redobrada.
ATENÇÃO: Medicamentos Contraindicados na Dengue
Evite o uso dos seguintes medicamentos, pois podem agravar a doença e causar complicações:
❌ Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) – Aumentam o risco de sangramento. Exemplos:
- Ibuprofeno, Diclofenaco, Naproxeno, Cetoprofeno, Indometacina, Piroxicam, Sulindaco.
❌ Corticoides – Podem piorar a inflamação e aumentar as complicações. Exemplos:
- Prednisona, Prednisolona, Dexametasona, Hidrocortisona.
❌ Ácido Acetilsalicílico (AAS ou Aspirina) – Pode aumentar o risco de sangramentos graves.
❌ Ivermectina – Sem eficácia comprovada contra a dengue, seu uso não é recomendado.
⚠️ Antibióticos – A dengue é causada por um vírus, então antibióticos não tratam a doença. No entanto, podem ser prescritos por um médico se houver infecção bacteriana secundária.
Conclusão
A situação da dengue em Rio Grande é favorável, com a ausência de novos casos confirmados. No entanto, a presença do Aedes aegypti ainda preocupa, exigindo medidas constantes de prevenção e conscientização. A mobilização da população é essencial para manter a cidade livre da doença e garantir a saúde pública.